Quando o corpo todo estremece, sem tu quereres, sem dares
por isso ele está lá, o estremecer.
Tu tentas controlar mas em vão, ele (o corpo) não responde
ao cérebro.
Tu pensas para contigo que está tudo bem, não há razão,
motivo, quezília…
Tu sabes bem o que te faz mal, desaceleras a respiração,
tentas controlar, mas num instante quando pensas
já estar tudo a voltar ao normal, ao controle (da situação), lá está ele de
novo … o estremecer do corpo, a aceleração, os batimentos acelerados.
Tu sabes o que te faz mal, tu sabes… tu sabes….
Tu sabes que não te deverias importar, nem incomodar, deixa
o barco andar, não há pressa, ninguém te apressa … a não seres TU!